Em parceria com Fecomércio-ES, Sindiprom propõe criação de março legal para o setor de eventos

A proposta foi apresentada a autoridades e instituições do trade turístico durante evento em comemoração ao Dia do Comerciante, em parceria com o Sistema Fecomércio-ESO Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos em Geral do Espírito Santo (Sindiprom-ES) está propondo a criação de um marco legal estadual para assegurar uma política pública permanente de apoio às feiras e eventos temáticos no estado.

A sugestão, que faz parte de um relatório inédito do Sindiprom-ES, foi apresentada nesta segunda-feira (11), no Hotel Senac Ilha do Boi, em Vitória, durante evento em comemoração ao Dia do Comerciante, promovido pelo sindicato, com correalização do Sistema Fecomércio-ES – Sesc e Senac.

De acordo com o relatório, produzido com apoio do Sebrae-ES e da Aderes, a política pública a ser criada deve garantir os instrumentos estratégicos de fomento territorial, cultural e turístico; a ampliação da rede de parceiros; e o estímulo à inovação nas metodologias e formatos dos eventos, com foco em sustentabilidade, digitalização, acessibilidade e inclusão produtiva.

Segundo a proposta do Sindiprom, a política deve contar com orçamento próprio, planejamento anual e governança compartilhada entre Estado, municípios e sociedade civil. “O objetivo é criar uma política pública estruturante e transversal para feiras e eventos culturais e de negócios, permitindo ao Estado investir em desenvolvimento territorial sustentável, na economia criativa e no turismo como ativo estratégico”, destacou o presidente do Sindiprom-ES, Alfonso Silva.

O relatório aponta que feiras e eventos fortalecem a economia, com a geração de renda, circulação de mercadorias e estímulo ao empreendedorismo; reforçam o status cultural, ao valorizar tradições e saberes locais; alimentam a demanda social, ao fortalecer redes e vínculos comunitários; e promovem o consumo ambiental de forma consciente e sustentável.

Movimentação financeira

O relatório destaca que o mercado de feiras e turismo produziu quase 500 eventos em todos os municípios, entre 2021 e 2024, gerando 45 mil empregos e movimentando R$ 156 milhões em negócios, com o envolvimento direto de mais de 34.860 empreendedores e a contratação de 117 empresas organizadoras.

E mais: o setor gerou a mobilização de 4.900 fornecedores de serviços, reuniu um público estimado em 3,9 milhões de visitantes, além de prospectar negócios futuros na casa dos R$ 143 milhões.

Os eventos realizados contemplaram a valorização de vocações regionais – como a agricultura familiar, o artesanato, a gastronomia identitária e o turismo rural.

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